Millôr Fernandes
Hoje, 27/03/2012, mais uma brilhante mente se apaga – a do cartunista, dramaturgo e escritor, Millôr Fernandes. Seu humor e inteligência eram apurados, o que colaborou para construir uma carreira grandiosa ao longo dos seus 88 anos de vida. Millôr trabalhou em importantes jornais e revistas como O Cruzeiro, O pasquim, Veja e Jornal do Brasil. Mas sua contribuição para cultura não ficou restrita à imprensa; o dramaturgo escreveu diversos livros e peças de teatro, como Liberdade, Liberdade, É… e Bons Tempos, Hein?! . Teve notoriedade também como cartunista (dividiu o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg), além de traduzir obras teatrais como as de Shakespeare, Sófocles, Molière e Brecht.
Millôr, como ficou conhecido nacional e internacionalmente, na verdade era para se chamar Milton. Por um erro, o escrivão do cartório onde o menino foi registrado deu o nome a um dos grandes intelectuais do nosso país.
Algumas Frases de Millôr:
“As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades.”
“Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos muito bem.”
“De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência.”
“Não devemos resistir às tentações: elas podem não voltar.”
Livro de Millôr que está sempre na minha cabeceira:
Lições de um ignorante- editora Paz e Terra, 1977.